Neste 8 de março, reafirmamos a importância do trabalho da/o assistente social em defesa dos direitos das mulheres, contra a violência de gênero e por uma nova ordem societária, que supere a dominação sob os moldes patriarcais.
Assistentes sociais têm o desafio de estabelecer alianças com o projeto feminista de emancipação das mulheres em situação de violência, em consonância com o projeto ético político profissional materializado.
Assistentes sociais são chamadas/os a contribuir nos serviços que compõem a rede de enfrentamento à violência contra a mulher e na efetivação do sistema de garantia de direitos, previstos na Lei Maria da Penha, Assistência Social, Previdência, Saúde, Educação, Emprego e Renda etc.
Assistentes sociais têm o papel de acolher, fazer uma escuta qualificada e desvelar as informações acerca do contexto social, cultural, familiar e econômico, para subsidiar os encaminhamentos e buscar ultrapassar a lógica da culpabilização da mulher.
Neste 8 de março, dizemos: “Em violência contra a mulher, assistente social mete a colher”. Nossa atuação sempre será pautada em criar estratégias capazes de driblar as correlações de forças desfavoráveis e superar as dificuldades encontradas no cotidiano profissional.
Acreditamos que o principal mecanismo de prevenção do feminicídio são as políticas públicas para as mulheres: somos chamadas/os a viabilizar direitos!