Dia da Luta Antimanicomial: saúde não se vende, loucura não se prende!

Arte: Rafael Werkema/CFESS

 

Neste 18 de maio é celebrado o Dia Nacional da Luta Antimanicomial.

O Serviço Social brasileiro, por meio de sua categoria e suas entidades representativas (Conjunto CFESS-CRESS), vem reforçar seu posicionamento por um modelo de atenção orientado pela Reforma Psiquiátrica, que propõe a reorganização da atenção à saúde mental e construção de uma política pública referenciada na garantia de direitos, liberdade de usuários/as e respeito às pessoas que vivem com transtornos mentais e suas famílias.

Para debater o tema, o Conselho Federal lança hoje uma edição do CFESS Manifesta, no qual denuncia as violações de direitos humanos nos manicômios e hospitais psiquiátricos do país e o sofrimento de pessoas com transtornos mentais e/ou uso abusivo de álcool e outras drogas que estão sendo privadas de condições básicas de humanidade, da liberdade e do convívio em família e sociedade.

Leia o CFESS Manifesta da Luta Antimanicomial

“Viver em manicômios com transtorno mental era sinônimo de sobreviver a violências diversas, dentre elas: eletrochoques, torturas físicas e psicológicas. Considerado esse cenário, a perspectiva de assistência à saúde centrada em internações em hospitais psiquiátricos e em relações de cuidado que estigmatizam e segregam usuários/as e suas famílias deve ser questionada e recusada”, diz trecho do documento.

O CFESS Manifesta ainda faz um levantamento dos retrocessos que a área da saúde mental vem sofrendo ao longo dos últimos anos, com dados que comprova que o modelo proposto pelo atual governo tem como principal objetivo atender aos interesses financeiros de proprietários de comunidades terapêuticas e hospitais psiquiátricos.

Leia o CFESS Manifesta da Luta Antimanicomial

Assista ao Seminário Nacional de Serviço Social e Saúde Mental, realizado em 2018, em Brasília (DF)

Conheça o Relatório de Fiscalização: Serviço Social e a Inserção de Assistentes Sociais nas Comunidades Terapêuticas

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