Começou nesta terça (5) a 11ª Conferência Nacional de Assistência Social, em Brasília (DF).
Mais de duas mil pessoas, muitas delas assistentes sociais, participam do evento, talvez com uma grande pauta em comum: organizar estratégias e contribuir para a resistência ao desmonte que o Sistema Único de Assistência Social (Suas) vem sofrendo pelo governo ilegítimo de Temer.
O CFESS, com o mote “Sem orçamento público não tem assistência social, trabalhadores/as e usuários/as”, marca presença na Conferência, reafirmando a defesa da Seguridade Social, da política de assistência social, do Suas e do trabalho com direitos para assistentes sociais e para outras categoria que compõem o Suas!
“Defendemos a política de assistência social inserida no âmbito da seguridade social, com base nos preceitos da Constituição Federal de 1988, nos documentos e debates consolidados pelo Conjunto CFESS-CRESS. Uma política que seja efetivamente dever do Estado e direito do/a cidadão/ã brasileiro/a”, enfatizou a presidente do CFESS, Josiane Soares. Além dela, outras oito conselheiras participam da Conferência, fortalecendo a representação da categoria no evento.
O CFESS também tem um estande no evento, distribuindo o CFESS Manifesta lançado especialmente para a 11ª Conferência, adesivos e outros materiais de orientação profissional, que dão visibilidade ao Serviço Social brasileiro.
Ato contra o desmonte do Suas e a reforma da previdência
Enquanto acontecia a leitura do regimento interno da Conferência, o Fórum dos/as Trabalhadores/as do Suas (FNTSUAS), juntamente com as entidades que o compõe, como o CFESS, organizou um ato em frente ao Centro de Convenções de Brasília, local da Conferência.
Com placas e cartazes com diferentes palavras de ordem, como “Pelo fim da retirada de recursos da Seguridade Social”, “Não à precarização do trabalho no Suas”, “Proteção Social para todos/as”, “Pela efetivação dos direitos socioassistenciais”, “Não ao primeiro-damismo”, entre outras, delegados/as da Conferência, trabalhadores/as e usuários da política de Assistência Social protestaram contra o governo ilegítimo e seus ataques aos direitos sociais.