Marylúcia Mesquita participa de conferência em Mossoró na Semana do/a Assistente Social

Encerrando as atividades da Semana do/a Assistente Social 2012 no RN, a conselheira do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) Marylúcia Mesquita participou, na noite de 16 de maio, da conferência “Serviço social de olhos abertos para a educação: ensino público e de qualidade é direito de todos/as”. O evento aconteceu na Biblioteca Municipal Ney Pontes, em Mossoró, e foi promovido pela seccional do Conselho Regional de Serviço Social do RN (Cress/RN).

A mesa foi coordenada pela assistente social Fernanda Marques, professora do Departamento de Serviço Social da Universidade do Estado do RN (Uern), e assistida por dezenas de profissionais e estudantes. Durante sua fala, Marylúcia Mesquita falou sobre as lutas do CFESS ao longo dos últimos anos, como o fortalecimento das Comissões de Orientação e Fiscalização (COFIs) e da intervenção profissional nas questões de Direitos Humanos.

A conselheira citou, ainda, a conquista do nome social (reconhecendo o direito à liberdade de gênero e orientação sexual) e a retirada dos símbolos religiosos das sedes do CFESS e CRESS (fortalecendo a laicidade), além da campanha da educação que se tornou a tônica da campanha do Dia do/a Assistente Social em 2012. “A educação deve ser vista como uma política pública e é uma luta da classe trabalhadora para uma consciência autônoma”, afirmou.

“A educação passa por uma questão orçamentária e de prioridade dos gestores”, completou a conselheira. “Entendendo isso, o CFESS é apoiador da campanha pelos 10% do PIB na educação”. Marylúcia ressaltou que o Brasil é a 8ª potência econômica mundial e ocupa o 88°lugar na educação, um desequilíbrio no desenvolvimento como um todo.

A representante do CFESS chamou a atenção para os outros problemas enfrentados nas escolas e instituições de ensino, como o racismo, sexismo, homofobia e bullying. “O papel do assistente social nas escolas é muito importante, porque perpassa questões sociais que vão além do ensino”, categorizou a conselheira. “Queremos uma educação pública, laica, presencial e de qualidade”.

Ao final da fala de Marylúcia Mesquita, conselheiras da seccional de Mossoró e outros participantes iniciaram um debate sobre os desafios do Serviço Social em um modelo de educação ideal, que contemple a sociabilização do conhecimento e também do capital e que torne os sujeitos emancipados. A conselheira encerrou a conferência citando a pesquisadora Marilda Iamamoto: “é preciso decifrar a realidade construindo soluções criativas”.

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