Qual concepção de direitos humanos queremos? Em que aspectos devemos avançar e quais resistências coletivas precisamos fortalecer? A partir destas e de outras ponderações, os/as assistentes sociais que se reuniram em Recife (PE), em setembro de 2013, para o 42º Encontro Nacional do Conjunto CFESS-CRESS, reafirmaram publicamente, por meio da Carta de Recife, documento aprovado no evento, a luta da categoria na direção da garantia dos direitos humanos para toda a população: por exemplo, pela liberdade e autonomia dos sujeitos; pelos princípios da Reforma Psiquiátrica; por políticas públicas de drogas baseadas nos direitos humanos; pelo respeito aos princípios do SUS, dentre outras bandeiras.
Hoje é o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Justamente nesse sentido que o CFESS relança a Carta de Recife, em novo formato, reiterando a posição da categoria de assistentes sociais no Brasil e do Conjunto CFESS-CRESS na defesa intransigente dos direitos humanos. Como diz trecho do próprio documento, “temos, dentre outros desafios: a qualificação para o debate do tema, a fundamentação do exercício profissional em referencial crítico na perspectiva de totalidade, imprimindo no fazer cotidiano uma atuação multiprofissional, intersetorial, articulada aos movimentos sociais e outros sujeitos coletivos, em sintonia com os princípios do Código de Ética Profissional do/a Assistente Social. Afirmamos, por fim, amparados/as no nosso projeto ético-político profissional, a defesa de uma sociabilidade anticapitalista, sem exploração e opressão e reafirmamos, que toda violação de direitos é violência e, portanto, são tempos de dizer que não são tempos de calar!”.
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*Fonte: CFESS