Neste final de semana, ocorreu no Rio de Janeiro (RJ) a primeira reunião da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde, movimento do qual o Conselho Federal é integrante. Com aproximadamente 80 pessoas, o CFESS foi representado na reunião pela conselheira Ramona Carlos.
O encontro reuniu representantes de 10 fóruns estaduais (Pará, Alagoas, Rio Grande do Norte, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul); quatro executivas de cursos de graduação: Enesso (Serviço Social), Denem (Medicina), Enefar (Farmácia) e Conesc (Saúde Coletiva); sete entidades nacionais: CFESS, Fenasps, CSP/Conlutas, Asfoc, Unidos pra Lutar, MST, Condsef e três partidos (PSOL, PSTU, PCB). A reunião abordou, dentre outras questões, a discussão sobre a implementação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e seus desdobramentos, e o planejamento da atuação da Frente para o ano de 2014. A conselheira do CFESS Ramona Carlos também divulgou o CFESS Manifesta contra a Ebserh, lançado na última sexta-feira, 10 de janeiro. (Clique aqui para acessar)
“Na pauta política da Frente Nacional, tem prioridade, além da Ebserh, o debate sobre as Organizações Sociais, a participação na Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador, em novembro de 2014, com destaque para a inserção nos grandes debates nacionais, sendo a Copa do Mundo o espaço privilegiado para a luta, mobilização e denúncia de tantas mazelas que afligem a população brasileira”, relata a conselheira do CFESS.
Durante a reunião, a Frente da Saúde definiu algumas datas para sua inserção e mobilização neste início de ano, dentre as quais a Marcha a Brasília, que congrega a luta por melhores condições de salário e de trabalho dos/as servidores/as públicos/as federais, no dia 5 de fevereiro, e o Congresso Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), de 10 a 14 de fevereiro.
“É importante destacar, desde já, a realização do 5º Seminário Nacional da Frente, que será em novembro, no Rio de Janeiro (RJ), ocasião em que aprofundamos o debate sobre a política de saúde e as estratégias de luta e enfrentamento do processo de precarização da saúde pública brasileira”, completa Ramona Carlos.
*Fonte: CFESS