Na última quinta-feira (17/9), o CFESS tomou posse para a gestão 2015-2017 do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de LGBT (CNCD/LGBT), para o qual foi eleito em julho deste ano. (clique aqui para relembrar)
As atuais representantes titular e suplente do CFESS no CNCD são, respectivamente, as assistentes sociais Marylucia Mesquita e Liliane de Oliveira Caetano. Durante a cerimônia, as outras entidades eleitas para a nova gestão foram empossadas também, pelo ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Pepe Vargas.
A coordenadora da Comissão de Ética e Direitos Humanos do CFESS, Tania Diniz, explica o porquê da inserção do Conselho Federal nesse espaço, o que se efetiva em consonância com o Código de Ética do/a Assistente Social, que define, em um de seus princípios: “exercer o serviço social sem sofrer discriminação e nem discriminar por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, idade e condição física”.
“Este é um dos princípios que balizam o trabalho de assistentes sociais no Brasil na defesa dos direitos humanos. O Conjunto CFESS-CRESS vem, historicamente, promovendo ações políticas para dar visibilidade às demandas e necessidades da população LGBT e, consequentemente, para qualificar o trabalho da categoria com este público”, afirma a conselheira do CFESS.
Ao todo, 15 entidades da sociedade civil foram eleitas para o colegiado do CNCD/LGBT, juntamente com o CFESS, e terão mandato até 2017, juntamente com outros 15 integrantes, que representam o Governo Federal. As entidades são: ABGLT, ABL, ANTRA, ARTGAY, ARTGAY JOVEM, FONAJUNE, LBL, REDE AFRO LGBT, REDE TRANS BRASIL, ABEH, CMP, CNTE, CUT NACIONAL, CFESS e OAB.
Um dos grandes desafios do novo colegiado é a realização da 3ª Conferência Nacional LGBT, prevista para 25 a 27 de abril de 2016, em Brasília (DF). Além disso, acrescenta a conselheira do CFESS Tânia Diniz, um outro desafio hoje nos espaços dos conselhos de políticas “é também a tensão entre a defesa dos direitos e o enfrentamento de demandas governamentais com interesses particulares”.
*Fonte: CFESS