Representando o CRESS-RN, as conselheiras Ana Paula Agapito e Suzanny Cavalcante participaram da primeira reunião de 2025 do Conselho Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas (CONED), na manhã desta quarta-feira (22), na Escola de Governo.
O CRESS-RN ocupa cadeira no CONED durante o biênio 2024-2026, cuja posse aconteceu em novembro do ano passado.
A reunião teve como objetivos iniciar o planejamento 2025, aprovando o edital para eleição da Vice-Presidência e definindo o calendário de encontros para o ano.
O CONED é vinculado à Secretaria de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (SEMJIDH) e tem como referência para atuação a Lei Estadual 10.036/2015, que Institui o Sistema Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas do Estado do Rio Grande do Norte.
De acordo com a conselheira Ana Paula Agapito, o objetivo do CRESS-RN no CONED é contribuir no fortalecimento desta política, primando pela defesa dos direitos sociais da classe trabalhadora.
“Nossa participação é de suma importância para a defesa de políticas públicas sobre drogas que assegurem o cuidado, o acompanhamento e a proteção às cidadãs e cidadãos”, afirma Ana Paula.
“O CONED é um espaço fundamental de participação e controle social no processo de elaboração, monitoramento e fiscalização da política, numa perspectiva democrática”, completou. “É essencial a organização e implantação de uma rede intersetorial de cuidado e prevenção sobre drogas no RN”.
A conselheira Suzanny Cavalcante reforça o posicionamento do Conjunto CFESS-CRESS sobre o uso de substâncias psicoativas, numa perspectiva crítica e direcionada à defesa dos direitos humanos.
“O CONED é um espaço importante para legitimarmos as bandeiras de luta do Serviço Social na direção do fortalecimento da Política de Saúde por meio do SUS, entendendo que a questão das drogas é de saúde pública, complexa, multifatorial e socialmente determinada pelo capitalismo”, ressalta Suzanny.
Por fim, a conselheira reitera o posicionamento do Conjunto CFESS-CRESS contra as medidas de abstinência e internação compulsória, que limitam direitos. “Defendemos o fortalecimento dos Centros de Atenção, Hospitais Gerais, Consultórios de Ruas e uma posição contrária ao financiamento das comunidades terapêuticas e também a medidas repressoras e policialescas”.
