No último dia 29 de abril, a violência brutal contra trabalhadores e trabalhadoras, ocorrida no Paraná, foi mostrada em manchetes de jornal e de televisão. “Milhares de servidores e servidoras, incluindo-se assistentes sociais, professores e professoras – do nível superior ao básico, do sistema de ensino paranaense – foram covardemente agredidos/as, feridos/as, perseguidos/as em praça pública por aparato policial do governo do estado do Paraná. A imprensa noticiou que foram mais de 200 feridos/as, alguns em estado grave. Toda esta truculência sobre a classe trabalhadora se deu, porque esta lutava por seus direitos, enquanto a Assembleia Legislativa do Estado aprovava, sem dar importância aos acontecimentos do lado de fora, significativas alterações na previdência dos servidores e servidoras”, como explica a nota pública que a Abepss, o CFESS, o CRESS-PR e a Enesso lançam hoje (6).
Entidades repudiam violência contra profissionais no Paraná
O documento traz os repúdio das entidades representativas do Serviço Social “contra a repressão, violência e intransigência por parte do Governo do Estado, da Assembleia Legislativa e do Poder Judiciário do Estado do Paraná contra os servidores e servidoras”, de acordo com o documento.
Sobre este mesmo assunto, cabe destacar que a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal realizou, nesta quarta-feira, uma audiência pública, para debater o tema “Confronto entre a Polícia Militar e os Professores do Paraná”. O evento teve a participação de entidades como a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), o Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Adunioeste) e deputados e senadores, dentre outras pessoas e movimentos sociais. Mais informações podem ser encontradas no site da Agência Senado.
*Fonte: CFESS