Com a aproximação das datas dos megaeventos no Brasil (a Copa do Mundo no próximo ano e as Olimpíadas do Rio em 2016), volta-se a atenção, ainda de que maneira recortada, superficial e enviesada, para o debate sobre as cidades que receberão as competições mundiais. Obviamente, a discussão sempre gira em torno da infraestrutura delas, e o discurso dominante é o de que os megaeventos deixarão um legado sociourbano e socioambiental positivos. Mas até o momento, o que se vê são obras emergenciais de pouca resolutividade, que estão longe de atender à demanda da população, e diversas denúncias de superfaturamento.